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Christophe Royon, nascido em Douai na França, cursou École Normale Supérieure, onde fez o mestrado em 1991. Em 1994, obteve o doutorado com distinção pela Univerisade de Orsay - Paris XI, e, desde então, é cientista do CEA-Saclay.
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Durante vinte anos, Christophe estuda características de partículas elementares e suas interações usando dados de experimentos onde feixes de partículas subatômicas são acelerados e colididos a energias altas. Antes de fazer parte do experimento ATLAS no CERN, ele realizou medidas sobre a estrutura do próton no colisor de elétrons e prótons HERA, na Alemanha; foi responsável por diversos resultados precisos testando e parametrizando a cromodinâmica quântica no colisor de prótons e antiprótons no Tevatron nos Estados Unidos da América.
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No experimento ATLAS, Christophe contribui para a observação do bóson de Higgs, considerada uma das descobertas mais importantes do século XXI, que motivou a premiação do Nobel de Física de 2013.
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O bóson de Higgs é uma partícula fundamental prevista pelo físico teórico Peter Higgs há 50 anos. Sua previsão foi motivada pela inclusão de um campo, até então hipotético, no modelo que unifica as interações eletromagnética e fraca.
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Neste modelo, a presença do campo é essencial para explicar porque a interação fraca é mediada por partículas com massa. Com essa proposta, a massa de todas as partículas elementares que conhecemos pode ser explicada da mesma maneira, pela interação entre elas e o campo de Higgs que preenche todo o espaço. O bóson de Higgs é então a vibração desse campo invisível.